Apresentação das primeiras cenas da peça "Onça que espirra não come carne" na FPA.
São Paulo, 18 de março de 2015 - No último dia 27 de março, por coincidência da inserção da nova preparação no cronograma dos ‘Rendeiros Contadores de Histórias’, foi comemorado o dia do circo. A data é uma homenagem a Abelardo Pinto, mais conhecido como ‘palhaço Piolim’, que nasceu nesta data em 1897, em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo.
Pegando o gancho no mês do circo, vale ressaltar que o autor de ‘Onça Que Espirra Não Come Carne’, Plínio Marcos, foi descoberto pela jornalista Patrícia Galvão num circo. Nessa época se apresentou com papéis pequenos em peças teatrais, segundo relato da Folha de São Paulo, de 19 de março de 1968.
No terceiro mês de ensaio para a peça ‘Onça Que Espirra Não Come Carne’, o grupo teatral ‘Rendeiros Contadores de Histórias’, prosseguiram com os encontros semanais e as preparações vocal e corporal. O circo passou a compor a preparação dos ensaios sob comando do professor Ronaldo Aguiar.
O Circo sob a visão do professor Ronaldo Aguiar
Perguntado de que forma o circo influencia na dramaturgia/teatro, Ronaldo disse que na verdade o circo não influência em ambos porque, eles surgiram juntos, “O circo surgiu na feira, como o teatro, na época medieval”. Mas ressaltou que grandes atores e atrizes surgiram do circo, como Ana Rosa e Lima Duarte “O que o circo contribuiu para o ator é essa prontidão física, porque o circo da essa possibilidade e facilita a vida do ator”.
Perguntado sobre a relação entre circo e teatro e se há algum elo/ligação, Ronaldo afirmou que: “todos esses canais têm pontos parecidos, o foco do circo é o corpo, o do ator também. Então, na verdade eles se complementam.
Ronaldo a preparação de circo é uma inserção nova no ensaio dos ‘Rendeiros Contadores de Histórias’, conte-nos como essa preparação pode ser vista dentro da concepção da peça da “Onça”, “Quando cheguei aqui pensei: Olha eles vão fazer rua... ‘Vão ser animais humanizados’, então, eu fiz muitos exercícios de exposição e olhar com eles, isso vai contribuir para o trabalho no sentido de saber dividir o olhar para o público.
Já que março foi o mês do circo, como você vê atualmente o circo no Brasil? E no mundo? “O circo no Brasil, teve várias fases, como em qualquer segmento teve altos e baixos. A lona que era de 2 mil lugares foi para 800. O circo sempre acompanhou uma história, o circo foi a última categoria de arte que teve fomento. Está começando a mudar o formato. Hoje existem diversas companhias circenses, isso faz com que a linguagem ganhe mais espaço”, disse Ronaldo Aguiar.
Anderson Dias/ MTB: 0065585SP
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